Na vida é preciso ter paciência e saber tirar o melhor proveito de tudo que lhe é dado, inclusive das dificuldades, dos problemas... Das dificuldades ganha-se experiência e mais força para se passar por elas. Estou aprendendo isso com o passar do tempo e posso dizer que é complicado, é um trabalho árduo você ter que se conscientizar que nada na vida é por acaso e que você está passando por certas coisas porque tem que passar, mas lembre-se, mentalize : “Lá na frente tudo vai melhorar”!
Andamos tão sem paciência, a perdemos por coisas tão pequenas, banais, e depois pra achar... Nem São Longuinho ajuda. Hoje em dia não temos tempo pra nada, é do trabalho pra casa e de casa pro trabalho, vivemos escravos de um mundo caótico onde as pessoas respiram arrogância e vomitam impaciência, onde damos bom dia só por dar e esquecemos do prazer e do significado que a palavra tem, a liberdade vem no encontro com os amigos tomando uma cerveja e rindo alto (maneira de extravasar), mas quando a semana começa de novo,ai ai... Seria bom se nossa vida fosse um sinônimo de tolerância, as pessoas agem e depois pensam, onde as pessoas guardaram a resignação?
Há uma frase em uma música do Lenine que eu gosto muito, Lenine é mestre em fazer músicas perfeitas e esta não poderia deixar de ser.
“O mundo vai girando cada vez mais veloz a gente espera do mundo e o mundo espera de nós um pouco mais de paciência…” (Paciência – Lenine e Dudu Falcão)
Eu mesma tenho andado sem paciência pra certas coisas, inclusive pra este blog, peço desculpas aos meus seguidores. O que não me incomodava que não tinha a menor importância de manhã, a noite já se torna uma aflição ter me deparado com determinada situação. Sempre soube administrar bem minhas emoções e construir uma redoma para que coisas desnecessárias não me agredissem, talvez tenha me tornado escrava deste mundo caótico em que precisamos ser rápidos, práticos...
Mas o primeiro passo foi dado, RECONHECIMENTO!
Reconheço que ando sem paciência, seria bom expor um dia para um confidente todo medo que existe, todo pranto contido, deixar desaguar a fragilidade escondida e despir a armadura. Mas já estou enxergando a vida com outros olhos e o melhor, vejo e aprecio a sensibilidade nas coisas, a vida nos reserva tantas coisas boas e como disse acima basta sabermos tirar o melhor proveito delas.
Arranhões, marcas em nossas vidas sempre teremos, mas perder a “auspiciosidade”, a esperança, jamais!